Gargalos logísticos que mais encarecem o frete rodoviário – e como evitá-los
O transporte rodoviário é a espinha dorsal da logística brasileira — mas também é o ponto onde muitas operações perdem dinheiro sem perceber. De demoras operacionais a falhas de comunicação, os gargalos são silenciosos, mas custosos.
Se você depende de transporte rodoviário para concluir operações via Porto de Santos, Guarulhos ou Viracopos, este artigo pode evitar que você perca margem a cada entrega.
1. Infraestrutura rodoviária precária
Grande parte das estradas brasileiras ainda apresenta má conservação, com trechos sem pavimentação ou sinalização adequada. Isso aumenta o risco de avarias, reduz a vida útil dos veículos e eleva o consumo de combustível.
Como evitar: sempre que possível, escolha rotas com melhor estrutura e trabalhe com parceiros que conhecem bem a malha viária nacional.
2. Atrasos na liberação de carga
Desvios, filas e lentidão nos processos de liberação em portos e aeroportos são gargalos comuns. Cada dia de espera representa custo extra de reentrega, reagendamento e até perda de janela fiscal.
Como evitar: alinhe o transportador com seu despachante aduaneiro e deixe o frete pré-agendado antes mesmo da liberação.
3. Pedágios e combustíveis nas alturas
Combustíveis caros e tarifas de pedágio desproporcionais impactam diretamente a planilha do frete. Em alguns trechos, esses custos superam até 30% da operação.
Como evitar: considere isso na hora de fechar fretes com valores muito abaixo do mercado — o barato pode sair caro.
4. Falta de planejamento logístico
Quando a coleta é solicitada em cima da hora, o transportador corre atrás da carga em vez de agir com estratégia. Isso gera horas paradas, risco de cobrança extra e desperdício de recursos.
Como evitar: crie janelas pré-agendadas com base na previsão de liberação fiscal ou documental.
5. Estrutura limitada nos locais de carga e descarga
Sem doca, com acesso restrito ou sem equipe para carga e descarga? Isso trava o caminhão no local, gera atrasos e pode inviabilizar a operação.
Como evitar: comunique claramente ao transportador as condições do local com antecedência. Uma visita técnica ou imagens ajudam.
6. Comunicação desalinhada
Quando há ruído entre operador, despachante e transportador, o caos logístico se instala. Informações incompletas ou trocadas geram erros, atrasos e prejuízo.
Como evitar: centralize a comunicação e garanta que todos os elos da cadeia tenham as mesmas informações.
7. Falta de tecnologia e rastreabilidade
Sem rastreio, sem visibilidade. Quando não se sabe onde a carga está, qualquer imprevisto vira crise.
Como evitar: use transportadoras que oferecem visibilidade em tempo real e controle sobre as etapas do transporte.